Home Sindicatos Filiados Educação de São Paulo em crise? Com denúncias de inadimplência e transfobia, trabalhadoras fazem manifestação em frente à Diretoria de Ensino

Educação de São Paulo em crise? Com denúncias de inadimplência e transfobia, trabalhadoras fazem manifestação em frente à Diretoria de Ensino

por Imprensa

Ao que tudo indica a empresa Dinamic Service Terceirização Eirelli, contratada pelo Governo de São Paulo para prestação de serviços de asseio e conservação, tem causado sérios transtornos às unidades de ensino. Falta de pagamento de salários, benefícios e discriminação transfóbica levaram as profissionais a procurarem o sindicato para que seus direitos fossem garantidos.

Na manhã desta quinta-feira (9), uma grande manifestação aconteceu em frente à Diretoria de Ensino da Região de Jacareí, visando solução do caso. O ato contou com a presença de mais de 70 trabalhadoras que atuam nas unidades estaduais de ensino das cidades de Arujá, Santa Isabel, Igaratá e Guararema. O protesto também contou com o apoio de representantes do sindicato da categoria, o Siemaco Guarulhos.

“Desde que essa empresa assumiu o contrato, vem causando sérios transtornos aos funcionários que se veem obrigados a trabalhar sem previsão de pagamento. Isso é uma falta de respeito, isso é desmotivador, pois são pais e mães de família que contam com esse dinheiro. Isso está acontecendo em todas as outras cidades que a Dinamic atua”, afirmou o presidente da entidade, Jhonatan Moura.

De acordo com o presidente, prontamente os representantes da Diretoria de Ensino receberam uma comitiva dos trabalhadores e confirmaram ter ciência dos atrasos, mas eximiram-se da responsabilidade. “O pagamento é feito pela empresa que é contratada pelo Governo Estadual. Já tomamos providências, cientificamos a Secretaria, mas trata-se de um contrato vigente. Esperamos que a Secretaria de Ensino tome providências”, afirmou a dirigente da Delegacia de Ensino, Thaianne M. Santiago Bernardino.

Em janeiro, a mesma situação aconteceu com profissionais em Mauá que também realizaram manifestações em frente à Diretoria de Ensino da cidade, sendo acompanhados pelo Siemaco ABC e Região.

TRANSFOBIA

Além da inadimplência, a empresa também é acusada de transfobia. Embora tenha documentos retificados com seu nome social, a empresa tem obrigado uma funcionária a assinar com o nome de sua certidão de nascimento. “Isso tem me causado constrangimentos e aborrecimentos diários”, afirmou Valesca Correa Bichara, que não descarta processar a empresa com o apoio do departamento jurídico sindicato.

GREVE

Diante da situação, as profissionais deflagaram greve por tempo indeterminado.

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